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Oração Bíblica ou Ritual Místico? Perseverai na oração, vigiando com ações de graças Colossenses 4:2
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Amados,
Nos últimos dias temos sido fortemente incomodados pelo Espírito de Deus para incentivar a Igreja de Jesus Cristo à prática da oração.
Não temos a intenção de institucionalizar uma nova reunião com objetivo específico da oração, mas incentivar todos obreiros e líderes para nas reuniões oficiais do Ministério reservar um tempo para a busca do Senhor Deus através desta prática.
É óbvio que a reunião de oração coletiva deve ser incentivada, porém seu principal objetivo deve ser o de despertar os amados irmãos a reservarem um espaço de tempo em seus lares para dedicação a este tema que tem estado tão fora de foco pelos cristãos atuais.
Um dos grandes problemas da oração nos dias atuais está no fato de que:
1-Ela tem sido objeto de uma roupagem mais atrativa, ganhou uma apresentação mais incorpada e com isso fugiu de sua originalidade que destaca a simplicidade.
Com elementos e rituais extra-bíblicos perdermos a naturalidade da prática e acabamos ficando dependentes dos rituais promovidos pela artificialidade. É óbvio, que a artificialidade não agrada a Deus. Quando me refiro à artificialidade, falo das ações humanas que tentam dar este tom mais espiritual para a prática, contudo carecem de base bíblica. A Bíblia Sagrada é a nossa regra de fé e prática, observe isso em nossa confissão de fé anexa a este portal, ora, se ela é nossa regra de fé, pergunto eu:
a-Onde temos em nossa regra de fé o ensino de orar em círculos e, de mãos dadas e destacando o cuidado para a tal corrente ser devidamente fechada?
b-Há base bíblica para a prática de oração a meia luz ou luzes coloridas em tom turvo?
c-As Sagradas Escrituras orientam que as orações devem ser efetuadas ao som de músicas selecionadas especificamente e sobre o tom da repetição de palavras?
d-A Bíblia Sagrada nos dá sustentação para a prática de oração onde se evidencia uma perda temporária de consciência onde o praticante parece tomado por algo e sem controle de suas ações?
Resposta: Não. Todavia, cabe salientar que a prova de que a prática sugerida está correta é de quem a adota como modelo e não àquele que a contesta, pois a contestação está baseada exatamente na falta de sustentação bíblica.
É claro que nem tudo que não consta na bíblia é anti-bíblico, pode ser apenas extra-bíblico, e neste último caso não existiria impedimento para adoção, mas é oportuno destacarmos o que segue:
a-A prática de meditações espirituais e busca de presença de espíritos é oriunda do espiritismo, onde se defende a canalização mística nas chamadas correntes.
b-A luz apagada é um dos exercícios espirituais na chamada sessão de mesa branca onde se estimula a luz de velas sobre a mesa, acompanhada do copo de água e uma lâmpada central por onde se canaliza a chamada resposta das orações aos mortos – necromancia.
c-A música como forma de estimular o estado de transe é oriunda da religião espírita xamanista, assim como a repetição de palavras ao exercício de mantras das religiões de origem oriental, entre elas, o budismo e o hinduísmo.
d-O estímulo ou a perda temporária de consciência estão associadas ao estado Alpha sugerido pelo movimento Nova Era que a utiliza como forma de lavagem cerebral, assim como a evidência de possessão demoníaca.
Por isso, chamo a atenção da igreja do Senhor Jesus a não ficar dependente de estímulos artificiais para exercitar a oração – cuidado com o fogo estranho no altar – Vide Levítico 10:1.
Lembremos que Deus é singular, logo tudo que se refere a ele é também singular, por isso devemos tomar cuidado para que nossas práticas espirituais não nos assemelhem às práticas de outras religiões – Vide Deuteronômio 18:9;14.
Busquemos apoio bíblico para toda nossa relação de comunhão com Deus e evitemos o engano de procedimento – Vide Oséias 4:6; Mateus 22:29; João 5:39.
Deus vos abençoe,
Luiz Carlos Aparicio
Teólogo, Professor, Pastor Presidente do Ministério Evangélico da Reconciliação
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